'Aquela quarta-feira de Outubro seria especialmente agradável, pois Mizé teria consigo não apenas a neta Carolina, mas também a Constança. Quando as tinha perto de si, enchia-se de alegria, de vontade de falar, cantar, explicar, ensinar e de brincar. O relógio perdia a sua função e vivia com elas momentos mais doces que chocolate derretido.' Seria uma tarde na qual viveriam uma aventura da qual nenhuma das três se esqueceria.
Histórias feitas à sua medida. Porque as histórias têm capacidade para gerar diálogo, expôr fragilidades, criar cumplicidades. Com uma história pode comunicar algo especial. Uma história feita à medida pode ser um presente a guardar num cantinho do coração. Conto a sua história, a história que deseja oferecer, o conto de fadas que quer criar no imaginário do seu rebento. Conto a história do seu amor, da sua dor, daquele dia. Nas letras, nas palavras e na ilustração. À sua medida.
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
terça-feira, 25 de outubro de 2011
'Quando o sol adormece'
Uma história que comemora 11 anos de união e que, por envolver a vida pessoal das personagens, não irei colocar na íntegra no blog para leitura. Apenas vos ofereço as seguintes palavras:
«A lua já se tinha acendido e, vigilante, observava os prédios, o Tejo, as ruas, rectas ou sinuosas, as árvores, as vidas que cá em baixo se vivem. Ao anoitecer nascera amarela e orgulhosamente grande mas, àquela hora, já estava lá no alto, alva e redonda. As muralhas do Castelo de S. Jorge pareciam querer tocar-lhe, apontando para o céu, imponentes guardiãs da cidade de Lisboa. Guardiãs da cidade e guardiãs de muitos momentos ali vividos, por reis, rainhas, princesas, cavaleiros, artesãos, escribas, varinas. Naquela noite, seriam as guardiãs do nascimento de uma história. A história que se escreveria com letras manuscritas, pinceladas cor-de-laranja, pequenas flores secas, laços de embrulho, abraços, olhares, silêncios que falam, beijos, toques e momentos… onze anos de momentos que criaram uma história. Esta história.»
«A lua já se tinha acendido e, vigilante, observava os prédios, o Tejo, as ruas, rectas ou sinuosas, as árvores, as vidas que cá em baixo se vivem. Ao anoitecer nascera amarela e orgulhosamente grande mas, àquela hora, já estava lá no alto, alva e redonda. As muralhas do Castelo de S. Jorge pareciam querer tocar-lhe, apontando para o céu, imponentes guardiãs da cidade de Lisboa. Guardiãs da cidade e guardiãs de muitos momentos ali vividos, por reis, rainhas, princesas, cavaleiros, artesãos, escribas, varinas. Naquela noite, seriam as guardiãs do nascimento de uma história. A história que se escreveria com letras manuscritas, pinceladas cor-de-laranja, pequenas flores secas, laços de embrulho, abraços, olhares, silêncios que falam, beijos, toques e momentos… onze anos de momentos que criaram uma história. Esta história.»
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