Deixo-vos aqui a história que publiquei na revista Pais & Filhos de Junho: «As cores dos amores». Espero que gostem e que a leiam às vossas crianças. Afinal, o amor é um tema bonito para partilhar através de palavras... beijinhos e abraços!
Histórias feitas à sua medida. Porque as histórias têm capacidade para gerar diálogo, expôr fragilidades, criar cumplicidades. Com uma história pode comunicar algo especial. Uma história feita à medida pode ser um presente a guardar num cantinho do coração. Conto a sua história, a história que deseja oferecer, o conto de fadas que quer criar no imaginário do seu rebento. Conto a história do seu amor, da sua dor, daquele dia. Nas letras, nas palavras e na ilustração. À sua medida.
sexta-feira, 29 de junho de 2012
segunda-feira, 25 de junho de 2012
«Escolher o antónimo correcto» - nova história na Pais & Filhos de Julho
Mais uma 'História que Ajuda' na revista Pais & Filhos de Julho. «Escolher o antónimo correcto» é um conto que foca o tema da mentira. Para evitar consequências negativas, dissabores ou simplesmente para não assumir um erro ou fracasso, muitas são as crianças que mais cedo ou mais tarde acabam por recorrer a ela. Mas, como aprendeu Maria, a personagem principal da história, «...Mentir não apaga os problemas. Torna-os maiores, como bolas de neve que crescem à medida que rebolam colina abaixo.»
sexta-feira, 22 de junho de 2012
Esqueço.
Quantas vezes fecho os olhos e esqueço? Esqueço que, entretanto, cresci. Tornei-me mulher e mãe. Com o deambular das nuvens brancas no céu azul alentejano, cresci. Depressa demais. Quase corri rumo a este momento. E, por vezes, esqueço e sinto-me a menina sonhadora, ora temerária ora temerosa, de olhos escuros que buscam as respostas, de cabeça que voa que busca as perguntas. Por vezes esqueço.
Agradecer à professora que os ensinou a voar!
«PARA SEMPRE NOSSA, PARA SEMPRE SEUS»
A despedida dos alunos, a gratidão dos seus pais, o encanto de terem tido uma excelente professora primária... que os preparou para voarem.
«Dia após dia, vê-los juntar letras, depois sílabas e depois palavras. Contar, somar, subtrair, dividir e multiplicar. Correr, saltar, brincar, jogar. Ter o privilégio de ser a
professora que nunca se esquece, por ser a primeira da escola dos crescidos. Ser muitas vezes a confidente, a amiga, a educadora, aquela que está ali para eles e por
eles. Todos os dias, durante quatro anos. A emoção fê-la chorar. Um misto de alegria, orgulho, tristeza e saudade antecipada originou lágrimas que pareceram acordá-la
dos pensamentos nos quais submergira, molhando-lhe o rosto reflectido no espelho.»
A despedida dos alunos, a gratidão dos seus pais, o encanto de terem tido uma excelente professora primária... que os preparou para voarem.
«Dia após dia, vê-los juntar letras, depois sílabas e depois palavras. Contar, somar, subtrair, dividir e multiplicar. Correr, saltar, brincar, jogar. Ter o privilégio de ser a
professora que nunca se esquece, por ser a primeira da escola dos crescidos. Ser muitas vezes a confidente, a amiga, a educadora, aquela que está ali para eles e por
eles. Todos os dias, durante quatro anos. A emoção fê-la chorar. Um misto de alegria, orgulho, tristeza e saudade antecipada originou lágrimas que pareceram acordá-la
dos pensamentos nos quais submergira, molhando-lhe o rosto reflectido no espelho.»
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Para escrever, preciso...
Para a árvore crescer precisa das raízes, da terra, do sol, da chuva.Para escrever, preciso do meu corpo e da minha alma. E preciso do mundo em meu redor.
quarta-feira, 6 de junho de 2012
«Os Primos e o Mistério de Abnara»
Um almoço de família no Alqueva. A reunião de avós, tios e primos. Uma avó que decide oferecer algo que marcará o dia: um livro que inclua todos os primos e que, através duma aventura, relembre a importância da família e da união entre as pessoas. Assim nasceu 'Os Primos e o Mistério de Abnara'.
«O sol estava então oculto por uma fofa e redonda nuvem branca que decidira colocar-se à sua frente. Parecia ter aparecido para espreitar o grupo de crianças que alegremente conversava, contagiando a Natureza em seu redor. A erva parecia mais verde, as copas das árvores agitavam-se levemente e a água da barragem ondulava, tentando aproximar-se cada vez mais.
A conversa acerca dos professores chatos e das partidas que se pregam na escola terminou abruptamente quando todos começaram a ouvir algo. Sem perceberem bem se se tratava de uma melodia ou de um murmúrio, silenciosamente aproximaram-se da barragem. Margarida, corajosa e determinada, seguia à frente do grupo. Sofia levava o Guga ao colo. Rodrigo seguia de mão dada com a Nana. Da mesma idade, gostavam de estar juntos e de partilhar brincadeiras. Diogo, Manuel e Miguel seguiam mais atrás, observadores.
O som intensificava-se à medida que se aproximavam. Ao contornarem uma pequena colina, viram alguém com um manto lilás, de costas para eles. Todos se detiveram perante aquele ser que estava ali, à sua frente.»
«O sol estava então oculto por uma fofa e redonda nuvem branca que decidira colocar-se à sua frente. Parecia ter aparecido para espreitar o grupo de crianças que alegremente conversava, contagiando a Natureza em seu redor. A erva parecia mais verde, as copas das árvores agitavam-se levemente e a água da barragem ondulava, tentando aproximar-se cada vez mais.
A conversa acerca dos professores chatos e das partidas que se pregam na escola terminou abruptamente quando todos começaram a ouvir algo. Sem perceberem bem se se tratava de uma melodia ou de um murmúrio, silenciosamente aproximaram-se da barragem. Margarida, corajosa e determinada, seguia à frente do grupo. Sofia levava o Guga ao colo. Rodrigo seguia de mão dada com a Nana. Da mesma idade, gostavam de estar juntos e de partilhar brincadeiras. Diogo, Manuel e Miguel seguiam mais atrás, observadores.
O som intensificava-se à medida que se aproximavam. Ao contornarem uma pequena colina, viram alguém com um manto lilás, de costas para eles. Todos se detiveram perante aquele ser que estava ali, à sua frente.»
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