quarta-feira, 22 de agosto de 2012

«MADALENA E A BONECA DE PAPEL» - um excerto

Excerto da história 'MADALENA E A BONECA DE PAPEL'

«(...) Sentia que deixaria o sonho de ter estado num sítio assim tão lindo para entrar num local desconhecido. Uma nova escola. Duas lágrimas redondas semelhantes a flocos de neve rolaram
pelas suas bochechas e descansaram sobre os seus lábios vermelhos. Sentiu uma brisa soprar e reparou que algo esvoaçava, balouçando, até à varanda do chalé. Colocou as suas mãos em concha e acolheu uma boneca de papel, leve e fina, que, sorridente, trazia às costas uma pequena mochila prateada.
Madalena, estupefacta, olhou em redor em busca de quem poderia ter-lhe atirado aquela bonequinha. Porém, nada viu. Mas sentiu um olhar distante que a observava e ouviu o pio de um pássaro que, escondido entre as folhas de uma frondosa árvore, ali se deixou estar. Não se mostrando, mas fazendo sentir a sua presença.
Madalena secou as lágrimas do rosto e, curiosa, abriu a pequena mochila da boneca de olhos azuis, lábios cor-de-rosa e cabelos longos e castanhos. Dentro da mochila estava um minúsculo caderno com uma frase escrita (...)»


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