Histórias feitas à sua medida. Porque as histórias têm capacidade para gerar diálogo, expôr fragilidades, criar cumplicidades. Com uma história pode comunicar algo especial. Uma história feita à medida pode ser um presente a guardar num cantinho do coração. Conto a sua história, a história que deseja oferecer, o conto de fadas que quer criar no imaginário do seu rebento. Conto a história do seu amor, da sua dor, daquele dia. Nas letras, nas palavras e na ilustração. À sua medida.
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
terça-feira, 27 de novembro de 2012
«O sonho de Natal» - nova história na Pais & Filhos
A única menina que ainda acredita no Pai Natal - Matilde - é a protagonista desta história. Sonha com uma boneca com cheiro a chocolate e canela e deseja que o seu sonho se concretize. Já o Pai Natal... deseja apenas que a realidade seja devolvida ao mundo da quimera.
Uma linda história de Natal que nos transporta à infância e ao maravilhoso mundo de duendes, melodias, neve e luzes coloridas.
Na Pais & Filhos de Dezembro.
Uma linda história de Natal que nos transporta à infância e ao maravilhoso mundo de duendes, melodias, neve e luzes coloridas.
Na Pais & Filhos de Dezembro.
Post em atraso... história de Novembro na «Pais & Filhos»
Peço desculpa por só agora publicar este post. Ando numa correria, o que é bom, muito bom. Mas sobra-me pouco tempo para actualizar o blogue ou a página do Facebook.
A história do mês passado da revista «Pais & Filhos» abordou o tema da morte. Algo que é parte da vida, mas que evitamos, escondemos, rejeitamos. Mas, inevitavelmente, chegará o dia em que a pergunta surgirá ou alguém próximo partirá... e aí teremos que explicar.
«Quando o Dinky morreu» aborda a temática da morte sem tabus, sem mentiras, mas passando a mensagem que o mais importante da morte é a relevância que confere à vida.
A história do mês passado da revista «Pais & Filhos» abordou o tema da morte. Algo que é parte da vida, mas que evitamos, escondemos, rejeitamos. Mas, inevitavelmente, chegará o dia em que a pergunta surgirá ou alguém próximo partirá... e aí teremos que explicar.
«Quando o Dinky morreu» aborda a temática da morte sem tabus, sem mentiras, mas passando a mensagem que o mais importante da morte é a relevância que confere à vida.
terça-feira, 2 de outubro de 2012
Os livros que todas as crianças deviam ler
O secretário de Estado da Educação da Inglaterra gostaria que as crianças inglesas, à volta dos 11 anos, lessem pelo menos um livro por semana. Dito isto, a questão é saber que livros são estes. O jornal "The Independent" elaborou uma lista de 50 obras imprescindíveis, com base nas opiniões de autores britânicos de literatura infantil. A escolha teve por base sobretudo os critérios do prazer que a leitura poderá provocar.
Desde as "Aventuras no País das Maravilhas" de Lewis Carroll, "Pinocchio" de Carlo Collodi, à "Joia de Catasfiore", um volume de Tintin de Hergé, "O Príncipe Feliz" de Óscar Wilde, "A Ilha do Tesouro", de Stevenson, "O Velho e o Mar", de Hemingway, "O Jardim Secreto" de Hodgon-Burnett. E ainda "O Senhor dos Anéis" de Tolkien, "As Aventuras de Sherlock Holmes", de Conan Doyle, "As Mulherzinhas", de Luísa May-Alcott são algumas das sugestões.
Conheça a lista completa aqui:
http://www.independent.co.uk/arts-entertainment/books/news/the-50-books-every-child-should-read-2250138.html
Desde as "Aventuras no País das Maravilhas" de Lewis Carroll, "Pinocchio" de Carlo Collodi, à "Joia de Catasfiore", um volume de Tintin de Hergé, "O Príncipe Feliz" de Óscar Wilde, "A Ilha do Tesouro", de Stevenson, "O Velho e o Mar", de Hemingway, "O Jardim Secreto" de Hodgon-Burnett. E ainda "O Senhor dos Anéis" de Tolkien, "As Aventuras de Sherlock Holmes", de Conan Doyle, "As Mulherzinhas", de Luísa May-Alcott são algumas das sugestões.
Conheça a lista completa aqui:
http://www.independent.co.uk/arts-entertainment/books/news/the-50-books-every-child-should-read-2250138.html
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
«Descobertas» - quando as crianças são os nossos mestres
Este livro foi escrito para uma turma de creche - crianças entre os 2 e os 3 anos - e respectivas educadoras. Retrata as descobertas que os meninos fizeram nas suas férias de Verão. Descobertas que nos relembram a nós, adultos, a importância de olhar o mundo com olhos de criança.
terça-feira, 18 de setembro de 2012
Entrevista ao programa 'Manual de Instruções', da RDP África
Oiça aqui a entrevista acerca do projecto 'Era uma vez... a história que sonhou' efectuada no programa 'Manual de Instruções' da RDP África.
Durante a entrevista, conheça também as minhas escolhas musicais.
Durante a entrevista, conheça também as minhas escolhas musicais.
terça-feira, 28 de agosto de 2012
Nova 'História que Ajuda' na Pais & Filhos de Setembro - «Vou ter que explicar à Clara!»
O que responder quando eles perguntam 'Oh mãe, de onde vêm os bebés?'. Que aspectos abordar, até onde dar informações? Leia a história que foca esta temática na Pais & Filhos de Setembro (da autoria de Eunice Guerreiro), já nas bancas.
Um excerto:
«- Ah!... A cegonha pequenina também nasceu da barriga da cegonha grande?
- Não. As cegonhas mamãs põem ovos e depois aquecem-nos no ninho até as cegonhas bebés esta...
«- Ah!... A cegonha pequenina também nasceu da barriga da cegonha grande?
- Não. As cegonhas mamãs põem ovos e depois aquecem-nos no ninho até as cegonhas bebés esta...
rem prontas para nascerem. Já as crianças crescem dentro das barrigas das mamãs e não dentro de ovos – continuou a mãe a explicar, pacientemente.
- Até é mais fácil assim, não é mamã? Se tivesses estado em cima de um ovo até eu nascer, se calhar era aborrecido! – disse o Gonçalo, causando duas sonoras gargalhadas, da mãe e do avô.»
- Até é mais fácil assim, não é mamã? Se tivesses estado em cima de um ovo até eu nascer, se calhar era aborrecido! – disse o Gonçalo, causando duas sonoras gargalhadas, da mãe e do avô.»
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
«MADALENA E A BONECA DE PAPEL» - um excerto
Excerto da história 'MADALENA E A BONECA DE PAPEL'
«(...) Sentia que deixaria o sonho de ter estado num sítio assim tão lindo para entrar num local desconhecido. Uma nova escola. Duas lágrimas redondas semelhantes a flocos de neve rolaram pelas suas bochechas e descansaram sobre os seus lábios vermelhos. Sentiu uma brisa soprar e reparou que algo esvoaçava, balouçando, até à varanda do chalé. Colocou as suas mãos em concha e acolheu uma boneca de papel, leve e fina, que, sorridente, trazia às costas uma pequena mochila prateada.
Madalena, estupefacta, olhou em redor em busca de quem poderia ter-lhe atirado aquela bonequinha. Porém, nada viu. Mas sentiu um olhar distante que a observava e ouviu o pio de um pássaro que, escondido entre as folhas de uma frondosa árvore, ali se deixou estar. Não se mostrando, mas fazendo sentir a sua presença.
Madalena secou as lágrimas do rosto e, curiosa, abriu a pequena mochila da boneca de olhos azuis, lábios cor-de-rosa e cabelos longos e castanhos. Dentro da mochila estava um minúsculo caderno com uma frase escrita (...)»
«(...) Sentia que deixaria o sonho de ter estado num sítio assim tão lindo para entrar num local desconhecido. Uma nova escola. Duas lágrimas redondas semelhantes a flocos de neve rolaram pelas suas bochechas e descansaram sobre os seus lábios vermelhos. Sentiu uma brisa soprar e reparou que algo esvoaçava, balouçando, até à varanda do chalé. Colocou as suas mãos em concha e acolheu uma boneca de papel, leve e fina, que, sorridente, trazia às costas uma pequena mochila prateada.
Madalena, estupefacta, olhou em redor em busca de quem poderia ter-lhe atirado aquela bonequinha. Porém, nada viu. Mas sentiu um olhar distante que a observava e ouviu o pio de um pássaro que, escondido entre as folhas de uma frondosa árvore, ali se deixou estar. Não se mostrando, mas fazendo sentir a sua presença.
Madalena secou as lágrimas do rosto e, curiosa, abriu a pequena mochila da boneca de olhos azuis, lábios cor-de-rosa e cabelos longos e castanhos. Dentro da mochila estava um minúsculo caderno com uma frase escrita (...)»
«MADALENA E A BONECA DE PAPEL» - reduzir a ansiedade de entrar numa nova escola
Uma amiga que encomenda uma história para oferecer à prima de 5 anos que revela ansiedade por enfrentar uma nova escola
+
Essa amiga faz lindos trabalhos de scrapbooking
=
História 'Madalena e a Boneca de Papel' em album com técnica de scrapbooking (parceria 'Era uma vez... a história que sonhou' e 'Nicoleta Caracoleta')
https://www.facebook.com/ pages/Nicoleta-Caracoleta/ 260121344105626
+
Essa amiga faz lindos trabalhos de scrapbooking
=
História 'Madalena e a Boneca de Papel' em album com técnica de scrapbooking (parceria 'Era uma vez... a história que sonhou' e 'Nicoleta Caracoleta')
https://www.facebook.com/
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
'És a minha concha' - a história de amor da Patrícia e do Rui
Uma história para celebração de um relacionamento que, como as ondas do mar, avançou e recuou. Para agora permanecer, sereno, na vida de ambos os protagonistas.
«O sol incidia no areal
ainda frio, saído da madrugada. Como um espelho, o mar reflectia os raios de
luz e parecia reflectir também os pensamentos de ambos. De mãos dadas, sentados
olhando o horizonte que àquela hora acordava, nada diziam; era um silêncio
confortável, um momento sem palavras. Apenas sons invadiam as frases pensadas,
banhando-as, refrescando-as, acordando-as. Os gritos das gaivotas que
esvoaçavam em busca do peixe da manhã, o ir e vir das ondas, os murmúrios do
mar.
(...)
Agora, ali sentados, assistindo ao recomeço da vida, ao sol que, mais uma vez, sem hesitar, aparece lá ao fundo e aos surfistas que, sequiosos de natureza, nela mergulham. Agora, ali sentados, com pensamentos lentos e monótonos como as ondas que vão e vêm, nada parecia acontecer. Estar apenas. Nada esperar. Somente sentir a brisa, o calor do corpo do outro, observar mais um dia. Que, afinal, se revelaria um dia inesquecível.
(...)»
(...)
Agora, ali sentados, assistindo ao recomeço da vida, ao sol que, mais uma vez, sem hesitar, aparece lá ao fundo e aos surfistas que, sequiosos de natureza, nela mergulham. Agora, ali sentados, com pensamentos lentos e monótonos como as ondas que vão e vêm, nada parecia acontecer. Estar apenas. Nada esperar. Somente sentir a brisa, o calor do corpo do outro, observar mais um dia. Que, afinal, se revelaria um dia inesquecível.
(...)»
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
«Escolhero antónimo correcto» - toda a história da Pais & Filhos para ler aqui
Segue a história completa que foi publicada na revista 'Pais & Filhos' de Julho. Foca o tema da mentira... e as suas consequências.Espero que gostem.
quinta-feira, 26 de julho de 2012
Surpresa do ilustrador e amigo Paulo Oliveira
Há pouco, na minha página do Facebook, recebi este presente. Espero que gostem tanto dele como eu. Obrigada, Paulo Oliveira.
quinta-feira, 19 de julho de 2012
'Uma noite no Sta. Estefânia'
Um livro que foi oferecido à educadora e à auxiliar que acompanharam os meninos durante 6 anos e que agora os vêm partir a caminho da escola primária. Palavras de despedida, de agradecimento. Uma aventura partilhada num colégio com aura de castelo, ocupado por príncipes e princesas. Uma despedida real, portanto.
Segue um excerto da história:
Segue um excerto da história:
«Na sala de aula, os
meninos ensaiavam pela última vez o que tinham vindo a preparar havia cerca de
um mês. As meninas colocaram uma tiara de papel prateado decorado com
purpurinas coloridas; os meninos foram buscar às mochilas as coroas que tinham
feito em casa com os pais. Respiraram fundo, deram as mãos e seguiram, com
passos firmes, para a sala de televisão. Lá aguardavam-nos Carolina e Adriana,
já de lágrimas a espreitarem. Naquele dia, todos os sons, gestos e palavras
cheiravam a despedida.
Em uníssono, todas
as crianças começaram a cantar:
Seis lindos anos
Eu aqui vivi
No castelo Sta.
Estefânia
Onde muito me
instruí!
Somos príncipes
e princesas
A Dri e a Cá as
nossas rainhas
Cantam, ensinam,
educam
E dão-nos
muitas, muitas festinhas!
Viemos agradecer
Os seis anos e
este dia
Um passeio à
noite e aqui dormir
Será cheio de
magia!...
Nesse instante,
todos presenciaram o brilho da varinha mágica de uma pequenina fada que por ali
passou. Vestida de cor-de-rosa e de chapéu pontiagudo, esvoaçava, cantarolando:
Sou a fada desta
escola
Nunca antes me
viram
Estou em
momentos especiais
Vejam o que os
meninos construíram!»
segunda-feira, 16 de julho de 2012
Uma nova parceria. Um sopro de frescura para o 'Era uma vez...'
O 'Era uma vez... a história que sonhou' mudou, reinventou-se, reformulou-se, adaptou-se aos pedidos, aos clientes, às palavras.Uma parceria com um novo ilustrador - Paulo Oliveira - trará agora novos desenhos que ilustrarão as palavras que escrevo. Traços diferentes dos que anteriormente usávamos. Traços leves que criarão livros apetecíveis, peças únicas que são parte da vida das personagens: aqueles a quem os livros se destinam.
Se desejarem conhecer o magnífico trabalho do Paulo Oliveira, visitem o link http://ilustrador-de-mim.blogspot.pt
Para conferir uma maior identidade gráfica ao projecto, a partir de agora, todos os livros usarão a mesma capa, variando na mesma apenas o título. No interior do livro, teremos sim as ilustrações personalizadas. Agora veja e deixe-se sonhar...
Se desejarem conhecer o magnífico trabalho do Paulo Oliveira, visitem o link http://ilustrador-de-mim.blogspot.pt
Para conferir uma maior identidade gráfica ao projecto, a partir de agora, todos os livros usarão a mesma capa, variando na mesma apenas o título. No interior do livro, teremos sim as ilustrações personalizadas. Agora veja e deixe-se sonhar...
quarta-feira, 4 de julho de 2012
Um livro sobre o amor, o gostar, o acarinhar.
«A minha família é um céu estrelado. Cada um é uma estrelinha que se acendeu na minha vida assim que nasci. Estrelinhas que nunca se apagam e que me aquecem em dias frios.»
«COMO A MINHA FAMÍLIA GOSTA DE MIM» é um livro escrito com curtas frases acompanhadas de ilustrações que demonstram a uma menina de 2 anos como cada membro da família gosta dela.
«COMO A MINHA FAMÍLIA GOSTA DE MIM» é um livro escrito com curtas frases acompanhadas de ilustrações que demonstram a uma menina de 2 anos como cada membro da família gosta dela.
sexta-feira, 29 de junho de 2012
A história de Junho para lerem: «As cores dos amores»
Deixo-vos aqui a história que publiquei na revista Pais & Filhos de Junho: «As cores dos amores». Espero que gostem e que a leiam às vossas crianças. Afinal, o amor é um tema bonito para partilhar através de palavras... beijinhos e abraços!
segunda-feira, 25 de junho de 2012
«Escolher o antónimo correcto» - nova história na Pais & Filhos de Julho
Mais uma 'História que Ajuda' na revista Pais & Filhos de Julho. «Escolher o antónimo correcto» é um conto que foca o tema da mentira. Para evitar consequências negativas, dissabores ou simplesmente para não assumir um erro ou fracasso, muitas são as crianças que mais cedo ou mais tarde acabam por recorrer a ela. Mas, como aprendeu Maria, a personagem principal da história, «...Mentir não apaga os problemas. Torna-os maiores, como bolas de neve que crescem à medida que rebolam colina abaixo.»
sexta-feira, 22 de junho de 2012
Esqueço.
Quantas vezes fecho os olhos e esqueço? Esqueço que, entretanto, cresci. Tornei-me mulher e mãe. Com o deambular das nuvens brancas no céu azul alentejano, cresci. Depressa demais. Quase corri rumo a este momento. E, por vezes, esqueço e sinto-me a menina sonhadora, ora temerária ora temerosa, de olhos escuros que buscam as respostas, de cabeça que voa que busca as perguntas. Por vezes esqueço.
Agradecer à professora que os ensinou a voar!
«PARA SEMPRE NOSSA, PARA SEMPRE SEUS»
A despedida dos alunos, a gratidão dos seus pais, o encanto de terem tido uma excelente professora primária... que os preparou para voarem.
«Dia após dia, vê-los juntar letras, depois sílabas e depois palavras. Contar, somar, subtrair, dividir e multiplicar. Correr, saltar, brincar, jogar. Ter o privilégio de ser a
professora que nunca se esquece, por ser a primeira da escola dos crescidos. Ser muitas vezes a confidente, a amiga, a educadora, aquela que está ali para eles e por
eles. Todos os dias, durante quatro anos. A emoção fê-la chorar. Um misto de alegria, orgulho, tristeza e saudade antecipada originou lágrimas que pareceram acordá-la
dos pensamentos nos quais submergira, molhando-lhe o rosto reflectido no espelho.»
A despedida dos alunos, a gratidão dos seus pais, o encanto de terem tido uma excelente professora primária... que os preparou para voarem.
«Dia após dia, vê-los juntar letras, depois sílabas e depois palavras. Contar, somar, subtrair, dividir e multiplicar. Correr, saltar, brincar, jogar. Ter o privilégio de ser a
professora que nunca se esquece, por ser a primeira da escola dos crescidos. Ser muitas vezes a confidente, a amiga, a educadora, aquela que está ali para eles e por
eles. Todos os dias, durante quatro anos. A emoção fê-la chorar. Um misto de alegria, orgulho, tristeza e saudade antecipada originou lágrimas que pareceram acordá-la
dos pensamentos nos quais submergira, molhando-lhe o rosto reflectido no espelho.»
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Para escrever, preciso...
Para a árvore crescer precisa das raízes, da terra, do sol, da chuva.Para escrever, preciso do meu corpo e da minha alma. E preciso do mundo em meu redor.
quarta-feira, 6 de junho de 2012
«Os Primos e o Mistério de Abnara»
Um almoço de família no Alqueva. A reunião de avós, tios e primos. Uma avó que decide oferecer algo que marcará o dia: um livro que inclua todos os primos e que, através duma aventura, relembre a importância da família e da união entre as pessoas. Assim nasceu 'Os Primos e o Mistério de Abnara'.
«O sol estava então oculto por uma fofa e redonda nuvem branca que decidira colocar-se à sua frente. Parecia ter aparecido para espreitar o grupo de crianças que alegremente conversava, contagiando a Natureza em seu redor. A erva parecia mais verde, as copas das árvores agitavam-se levemente e a água da barragem ondulava, tentando aproximar-se cada vez mais.
A conversa acerca dos professores chatos e das partidas que se pregam na escola terminou abruptamente quando todos começaram a ouvir algo. Sem perceberem bem se se tratava de uma melodia ou de um murmúrio, silenciosamente aproximaram-se da barragem. Margarida, corajosa e determinada, seguia à frente do grupo. Sofia levava o Guga ao colo. Rodrigo seguia de mão dada com a Nana. Da mesma idade, gostavam de estar juntos e de partilhar brincadeiras. Diogo, Manuel e Miguel seguiam mais atrás, observadores.
O som intensificava-se à medida que se aproximavam. Ao contornarem uma pequena colina, viram alguém com um manto lilás, de costas para eles. Todos se detiveram perante aquele ser que estava ali, à sua frente.»
«O sol estava então oculto por uma fofa e redonda nuvem branca que decidira colocar-se à sua frente. Parecia ter aparecido para espreitar o grupo de crianças que alegremente conversava, contagiando a Natureza em seu redor. A erva parecia mais verde, as copas das árvores agitavam-se levemente e a água da barragem ondulava, tentando aproximar-se cada vez mais.
A conversa acerca dos professores chatos e das partidas que se pregam na escola terminou abruptamente quando todos começaram a ouvir algo. Sem perceberem bem se se tratava de uma melodia ou de um murmúrio, silenciosamente aproximaram-se da barragem. Margarida, corajosa e determinada, seguia à frente do grupo. Sofia levava o Guga ao colo. Rodrigo seguia de mão dada com a Nana. Da mesma idade, gostavam de estar juntos e de partilhar brincadeiras. Diogo, Manuel e Miguel seguiam mais atrás, observadores.
O som intensificava-se à medida que se aproximavam. Ao contornarem uma pequena colina, viram alguém com um manto lilás, de costas para eles. Todos se detiveram perante aquele ser que estava ali, à sua frente.»
sexta-feira, 25 de maio de 2012
'Histórias que Ajudam' na «Pais e Filhos»
Já está nas bancas a Pais & Filhos de Junho, onde podem ler o conto «As cores dos amores». Nesta nova rúbrica da revista - 'Histórias que Ajudam' - abordarei temas sensíveis ou complexos. As histórias, escritas para serem lidas às crianças, facilitarão o diálogo entre gerações e a abordagem desses mesmos temas pelos pais.
«As cores dos amores» é um conto que explica as diferenças entre os vários tipos de amor.
«As cores dos amores» é um conto que explica as diferenças entre os vários tipos de amor.
segunda-feira, 21 de maio de 2012
«UMA ESTRELA QUE SE ACENDE»
Um livro que prepara a irmã mais velha para as mudanças que ocorrerão quando nascer o mano. Não esquecendo as mudanças boas, claro!
«Naquele dia, o sol brilhava intensamente. Emanava uma luz maior do que em qualquer outro dia. Apesar de ser ainda Primavera, o seu brilho assemelhava-se ao brilho do sol num dia de Verão passado na praia. E as árvores estavam cobertas de flores de mil cores que exalavam um doce cheiro a Natureza. Os passarinhos, esses, cantavam naquele dia mais afinados, como se tivessem estado a ensaiar para um espectáculo e por isso tivessem que ter os seus pios no tom perfeito.
Leonor seguia de mão dada com o papá a caminho da porta do hospital Amadora-Sintra. Tal como a natureza se aperaltara para acolher aquele dia, também a menina vestira o seu mais belo vestido e colocara um lindo gancho cor-de-rosa nos caracóis castanhos. Queria que o seu mano Tiago a achasse muito bonita quando a visse pela primeira vez. E esse dia finalmente chegara, após uma longa espera de nove meses.
Sentindo o seu coração bater acelerado, Leonor entrou no quarto branco do hospital branco de paredes brancas… e viu um lindo bebé rechonchudo de bochechas cor-de-rosa e de cabelo castanho, como o seu.»
«Naquele dia, o sol brilhava intensamente. Emanava uma luz maior do que em qualquer outro dia. Apesar de ser ainda Primavera, o seu brilho assemelhava-se ao brilho do sol num dia de Verão passado na praia. E as árvores estavam cobertas de flores de mil cores que exalavam um doce cheiro a Natureza. Os passarinhos, esses, cantavam naquele dia mais afinados, como se tivessem estado a ensaiar para um espectáculo e por isso tivessem que ter os seus pios no tom perfeito.
Leonor seguia de mão dada com o papá a caminho da porta do hospital Amadora-Sintra. Tal como a natureza se aperaltara para acolher aquele dia, também a menina vestira o seu mais belo vestido e colocara um lindo gancho cor-de-rosa nos caracóis castanhos. Queria que o seu mano Tiago a achasse muito bonita quando a visse pela primeira vez. E esse dia finalmente chegara, após uma longa espera de nove meses.
Sentindo o seu coração bater acelerado, Leonor entrou no quarto branco do hospital branco de paredes brancas… e viu um lindo bebé rechonchudo de bochechas cor-de-rosa e de cabelo castanho, como o seu.»
domingo, 20 de maio de 2012
Os livros e as crianças pequenas
Neste vídeo, a equipa de uma creche brasileira explica todo o processo da leitura com bebés, desde a relevância da presença dos livros na sala aos diversos comportamentos das crianças e das mediadoras: como ler, quando ler, como escolher.Vamos partilhar e incentivar outros educadores (pais, avós, professores) a seguirem este exemplo.
segunda-feira, 7 de maio de 2012
'PALAVRAS PARA TI'
A celebração de uma relação de 20 anos que permanece viva apesar da enorme distância entre Portugal e Angola. Pois a distância entre os dois corações é nula.
«Já no carro, a cada metro percorrido, o seu coração batia maisdepressa. Deixou-se levar até ao dia que originara este. Lembrou-se que, havia 20 anos, o coração batera da mesma forma. As mãos, transpiradas e nervosas, sentiram o toque das mãos que a conduziam sempre que ela precisava de um rumo. Mãos que sempre a acarinharam, sempre a seduziram e sempre limparam as suas lágrimas. Mãos agora distantes. Mas que, naquele dia, voltariam para segurar nas suas. Ainda que por alguns dias, apenas.
A espera no aeroporto foi longa. Não só Ana chegara com muito antecedência como, afinal, o voo se atrasara. Porém, o tão desejado momento chegou. Ali, à sua frente, aparecia Luís. Ao ver Ana e o filho, abraçou-os sem palavras. Abraçou-os demoradamente e deixou que a saudade partisse pelas lágrimas que corriam no seu rosto. A saudade foi-se embora e, a substituí-la, uma alegria branca e uma enorme vontade de estar perto, de não mais regressar a Angola.»
«Já no carro, a cada metro percorrido, o seu coração batia maisdepressa. Deixou-se levar até ao dia que originara este. Lembrou-se que, havia 20 anos, o coração batera da mesma forma. As mãos, transpiradas e nervosas, sentiram o toque das mãos que a conduziam sempre que ela precisava de um rumo. Mãos que sempre a acarinharam, sempre a seduziram e sempre limparam as suas lágrimas. Mãos agora distantes. Mas que, naquele dia, voltariam para segurar nas suas. Ainda que por alguns dias, apenas.
A espera no aeroporto foi longa. Não só Ana chegara com muito antecedência como, afinal, o voo se atrasara. Porém, o tão desejado momento chegou. Ali, à sua frente, aparecia Luís. Ao ver Ana e o filho, abraçou-os sem palavras. Abraçou-os demoradamente e deixou que a saudade partisse pelas lágrimas que corriam no seu rosto. A saudade foi-se embora e, a substituí-la, uma alegria branca e uma enorme vontade de estar perto, de não mais regressar a Angola.»
segunda-feira, 30 de abril de 2012
Um livro que levou um menino a voar!...
«O DIA DE ANIVERSÁRIO DO GONÇALO»: um livro que foi um presente para um menino que quer ser astronauta. Que não deixes nunca de sonhar, Gonçalo.
«Gonçalo vestiu o fato e, ao colocar o capacete, fechou os olhos por breves instantes. Ao abri-los, constatou que algo de mágico se teria passado. Olhou em redor e não viu o papá nem o primo, não viu os outros meninos nem viu o astrónomo. Viu o imenso Espaço com estrelas, meteoritos e planetas. E, ao fundo, viu um lindo planeta azul, um azul límpido e cristalino como o céu num dia de Verão. De imediato recordou a frase ‘Eu poderia voar pelo Espaço para sempre!’ Aquela frase de Yuri Gagarin transmitia o sentimento de Gonçalo, a convicção de desejar saber mais, muito mais acerca do que nos rodeia enquanto planeta, enquanto Humanidade.
Ao seu lado viu passar uma pequena nave branca e prateada, com um símbolo gravado que Gonçalo desconhecia. Ali flutuando no Espaço, o menino apercebeu-se que um outro astronauta se aproximava. Tinha saído daquela nave e vinha para junto de si. Não se sentiu em perigo, pelo que não teve receio. Tinha sim curiosidade. E era essa curiosidade que alimentava o seu sonho de ser astronauta.»
«Gonçalo vestiu o fato e, ao colocar o capacete, fechou os olhos por breves instantes. Ao abri-los, constatou que algo de mágico se teria passado. Olhou em redor e não viu o papá nem o primo, não viu os outros meninos nem viu o astrónomo. Viu o imenso Espaço com estrelas, meteoritos e planetas. E, ao fundo, viu um lindo planeta azul, um azul límpido e cristalino como o céu num dia de Verão. De imediato recordou a frase ‘Eu poderia voar pelo Espaço para sempre!’ Aquela frase de Yuri Gagarin transmitia o sentimento de Gonçalo, a convicção de desejar saber mais, muito mais acerca do que nos rodeia enquanto planeta, enquanto Humanidade.
Ao seu lado viu passar uma pequena nave branca e prateada, com um símbolo gravado que Gonçalo desconhecia. Ali flutuando no Espaço, o menino apercebeu-se que um outro astronauta se aproximava. Tinha saído daquela nave e vinha para junto de si. Não se sentiu em perigo, pelo que não teve receio. Tinha sim curiosidade. E era essa curiosidade que alimentava o seu sonho de ser astronauta.»
sexta-feira, 27 de abril de 2012
Para um fã de 5 anos da saga 'Guerra das Estrelas'
«AFONSO E A NOVA BATALHA JEDI»
Um livro escrito para um pequeno fã da saga Star Wars e no qual afinal havia mais uma batalha a ser combatida. Afonso era agora 'O Escolhido'. Leia o excerto:
«Uma porta da nave abriu-se e de lá, Afonso, de olhos esbugalhados, viu aproximar-se Obi-Wan Kenobi, o sábio mestre que ele tanto admirava. Impossibilitado de proferir qualquer palavra, dado o espanto, Afonso permaneceu imóvel e em silêncio. Silêncio esse que foi interrompido pela serena voz de Obi-Wan:
- Afonso, a Força existe também neste planeta, tal como em todos os outros e em todas as galáxias. Uma nova ameaça para os Jedis apareceu e Luke e a Leia precisam da ajuda de alguém que creia. Alguém que seja o ‘Escolhido’, tal como eles foram. O novo ‘Escolhido’ trará o equilíbrio à Força. Tens as capacidades necessárias… vimo-las na forma como manejas o teu stick de hóquei. Com precisão, determinação e sem hesitar.
- Mas… - começou Afonso hesitante e de voz trémula – mas… a Guerra das Estrelas não é só ficção? Não são apenas filmes?
- A Guerra das Estrelas é uma realidade paralela à tua e à dos restantes habitantes deste planeta. Os filmes permitiram-me conhecer-te. Ao veres-me, eu via-te a ti, pequeno Afonso – explicou Obi-Wan carinhosamente. Afinal, falava com uma criança. Mas não uma criança qualquer.»
Um livro escrito para um pequeno fã da saga Star Wars e no qual afinal havia mais uma batalha a ser combatida. Afonso era agora 'O Escolhido'. Leia o excerto:
«Uma porta da nave abriu-se e de lá, Afonso, de olhos esbugalhados, viu aproximar-se Obi-Wan Kenobi, o sábio mestre que ele tanto admirava. Impossibilitado de proferir qualquer palavra, dado o espanto, Afonso permaneceu imóvel e em silêncio. Silêncio esse que foi interrompido pela serena voz de Obi-Wan:
- Afonso, a Força existe também neste planeta, tal como em todos os outros e em todas as galáxias. Uma nova ameaça para os Jedis apareceu e Luke e a Leia precisam da ajuda de alguém que creia. Alguém que seja o ‘Escolhido’, tal como eles foram. O novo ‘Escolhido’ trará o equilíbrio à Força. Tens as capacidades necessárias… vimo-las na forma como manejas o teu stick de hóquei. Com precisão, determinação e sem hesitar.
- Mas… - começou Afonso hesitante e de voz trémula – mas… a Guerra das Estrelas não é só ficção? Não são apenas filmes?
- A Guerra das Estrelas é uma realidade paralela à tua e à dos restantes habitantes deste planeta. Os filmes permitiram-me conhecer-te. Ao veres-me, eu via-te a ti, pequeno Afonso – explicou Obi-Wan carinhosamente. Afinal, falava com uma criança. Mas não uma criança qualquer.»
terça-feira, 24 de abril de 2012
A Ariel ajuda uma irmã mais velha - «A NOVA AMIGA DA VIOLETA»
Uma menina de nome Violeta em breve tornar-se-á a irmã mais velha, um estatuto importante e que acarreta mudanças na vida. Para a preparar para essas mudanças, surge um livro com a sua heroína, a Ariel. Eis um excerto:
«- Sei, pois. Mas não foi só por isso que vim. Vou contar-te um segredo: o meu pai, o rei Tritão, casou outra vez. Gosto muito da minha madrasta e todas as minhas irmãs também. Ela é muito meiga e também brinca muito connosco.
- Que giro! Comigo aconteceu uma coisa parecida. A minha mãe voltou a casar e eu gosto muito do Tiago. Ele também brinca muito comigo. Gostamos de fazer construções de Legos! – exclamou Violeta, identificando-se com o que a sua nova amiga acabara de contar.
- Nós fazemos concursos de bolhas de ar, desfiles de moda com algas coloridas e também espectáculos de dança, nos quais as estrelas-do-mar quase sempre ganham… São muito graciosas! – contou Ariel, lembrando as brincadeiras que partilhava com a madrasta e com as irmãs – Mas o que eu te queria dizer era que agora eu já não vou ser a irmã mais nova… a minha madrasta vai ter um bebé. E é menina, como eu!
Nesse momento, os olhitos de Violeta iluminaram-se. Também ela em breve teria uma mana e estava radiante por isso.
(...)
- Os pais vão andar ocupados, sim… - respondeu Ariel, percebendo a mudança no rosto de Violeta – Mas tenho a certeza que vão sempre ter tempo para brincar contigo, para te levarem a passear, para te ouvirem. A minha irmã Aquata contou-me que, quando eu nasci, o meu pai e a minha mãe continuaram a ler-lhe histórias, a nadar com ela e até a brincar às cabeleireiras. Mas às vezes ela tinha que esperar que eu adormecesse ou que eu acabasse de mamar. A principal mudança é que as manas mais velhas têm que aprender a esperar um bocadinho… Eu também vou ter que aprender a esperar e a partilhar as atenções quando a minha maninha nascer…»
«- Sei, pois. Mas não foi só por isso que vim. Vou contar-te um segredo: o meu pai, o rei Tritão, casou outra vez. Gosto muito da minha madrasta e todas as minhas irmãs também. Ela é muito meiga e também brinca muito connosco.
- Que giro! Comigo aconteceu uma coisa parecida. A minha mãe voltou a casar e eu gosto muito do Tiago. Ele também brinca muito comigo. Gostamos de fazer construções de Legos! – exclamou Violeta, identificando-se com o que a sua nova amiga acabara de contar.
- Nós fazemos concursos de bolhas de ar, desfiles de moda com algas coloridas e também espectáculos de dança, nos quais as estrelas-do-mar quase sempre ganham… São muito graciosas! – contou Ariel, lembrando as brincadeiras que partilhava com a madrasta e com as irmãs – Mas o que eu te queria dizer era que agora eu já não vou ser a irmã mais nova… a minha madrasta vai ter um bebé. E é menina, como eu!
Nesse momento, os olhitos de Violeta iluminaram-se. Também ela em breve teria uma mana e estava radiante por isso.
(...)
- Os pais vão andar ocupados, sim… - respondeu Ariel, percebendo a mudança no rosto de Violeta – Mas tenho a certeza que vão sempre ter tempo para brincar contigo, para te levarem a passear, para te ouvirem. A minha irmã Aquata contou-me que, quando eu nasci, o meu pai e a minha mãe continuaram a ler-lhe histórias, a nadar com ela e até a brincar às cabeleireiras. Mas às vezes ela tinha que esperar que eu adormecesse ou que eu acabasse de mamar. A principal mudança é que as manas mais velhas têm que aprender a esperar um bocadinho… Eu também vou ter que aprender a esperar e a partilhar as atenções quando a minha maninha nascer…»
quinta-feira, 19 de abril de 2012
Um livro que foi um presente de Páscoa para uma bailarina
Um livro que foi um presente de Páscoa dos padrinhos. Pretende recordar à afilhada o quanto gostam dela, apesar de muitas vezes a vida não lhes permitir estar presente.
BIA E O ESPECTÁCULO DE BALLET
«- Mana bailarina, vou bater muitas palmas! – prometeu Hugo, orgulhoso da sua irmã.
Bia ia ser a protagonista do espectáculo. Seria a Clara que, na noite de Natal, na companhia do seu irmão Fritz e do pai, receberia os convidados, entre os quais o padrinho Drosselmeyer que lhes traria um boneco quebra-nozes. Toda a história deste lindo bailado a fazia recordar os padrinhos, pois ali em palco ela teria consigo o padrinho. Porém, era o padrinho de Clara e não o seu.
(...)
BIA E O ESPECTÁCULO DE BALLET
«- Mana bailarina, vou bater muitas palmas! – prometeu Hugo, orgulhoso da sua irmã.
Bia ia ser a protagonista do espectáculo. Seria a Clara que, na noite de Natal, na companhia do seu irmão Fritz e do pai, receberia os convidados, entre os quais o padrinho Drosselmeyer que lhes traria um boneco quebra-nozes. Toda a história deste lindo bailado a fazia recordar os padrinhos, pois ali em palco ela teria consigo o padrinho. Porém, era o padrinho de Clara e não o seu.
(...)
- Bia! É a madrinha.
Queria dar-te os parabéns. A mamã disse-me que estás a dançar lindamente!...
– elogiou a madrinha Sofia pelo telemóvel.
Embora não propositadamente, Bia permaneceu em silêncio. Era
um silêncio que parecia gritar o que sentia, parecia expôr a mágoa causada pela
ausência dos padrinhos num dia para ela tão especial. Foi essa a única resposta
que a madrinha recebeu: um silêncio ruidoso.
Ao ver uma lágrima rolar pelo rosto da sua menina, a mamã
pegou no telemóvel e explicou à madrinha que Bia não queria falar naquele
momento e que iria entrar em palco logo de seguida. Após desligar o telemóvel,
a mamã limpou-lhe as lágrimas e segredou-lhe docemente:
- Amor, por vezes nós, os adultos, por mais que queiramos,
não temos possibilidade de estar onde gostaríamos de estar… Existem
compromissos, tarefas, trabalho, filhos… O dia-a-dia por vezes é cruel e
absorve os nossos planos, não nos deixando fazer o que o nosso coração pede.
Não fiques triste num dia tão especial como o de hoje…
Bia esboçou um sorriso, ainda que pequeno. As palavras da
mamã reconfortavam-na sempre e devolviam-lhe a doçura que momentos de mágoa ou
de saudade pareciam ter roubado do seu coração.»
terça-feira, 10 de abril de 2012
Novo livro para combater os pesadelos de uma menina
'MARIA LUZ E O TEATRO DE FANTOCHES'
Uma menina que acorda todas as noites assustada com pesadelos que envolvem monstros e aranhas. Falar sobre eles progressivamente torna-os menos assustadores. Enfrentá-los num teatro de fantoches tendo como aliado o Super-Coelho Dentolas, fá-los desaparecer. Mais um livro da colecção «Histórias que Ajudam».
Um excerto:
«Depois, a grande aranha de olhos vermelhos, aproximou-se rastejando e sussurrou na sua voz fininha de aranha má:
- Vou-te comer!
A menina estremeceu. Depois, respirou fundo, acalmou-se e, dando a mão ao Coelho Dentolas, respondeu:
- Eu sou mais pesada do que tu. E não caibo na tua barriga! É melhor ires-te embora ou acabas no chão como o teu amigo monstro! E ainda te dou com uma vassoura, vais ver!
O Coelho Dentolas agitou a sua capa e exclamou:
- Foge para a floresta e vai construir a tua teia noutro lado! Senão… - disse ameaçadoramente, mostrando os seus grandes e brilhantes dentes.
Ouviu-se depois a voz do avô a contar o fim da história:
«E foi assim que aquela feia aranha de olhos vermelhos fugiu e nunca mais foi vista. O monstro, esse, foi derrotado pelo Super Coelho Dentolas e nunca mais apareceu. A partir desse dia, Maria Luz dormiu serenamente sem monstros ou aranhas a quererem importuná-la com pesadelos. Porém, nunca deixou de dormir com o aliado Super Coelho Dentolas, que passou a ser o seu melhor amigo.»
Uma menina que acorda todas as noites assustada com pesadelos que envolvem monstros e aranhas. Falar sobre eles progressivamente torna-os menos assustadores. Enfrentá-los num teatro de fantoches tendo como aliado o Super-Coelho Dentolas, fá-los desaparecer. Mais um livro da colecção «Histórias que Ajudam».
Um excerto:
«Depois, a grande aranha de olhos vermelhos, aproximou-se rastejando e sussurrou na sua voz fininha de aranha má:
- Vou-te comer!
A menina estremeceu. Depois, respirou fundo, acalmou-se e, dando a mão ao Coelho Dentolas, respondeu:
- Eu sou mais pesada do que tu. E não caibo na tua barriga! É melhor ires-te embora ou acabas no chão como o teu amigo monstro! E ainda te dou com uma vassoura, vais ver!
O Coelho Dentolas agitou a sua capa e exclamou:
- Foge para a floresta e vai construir a tua teia noutro lado! Senão… - disse ameaçadoramente, mostrando os seus grandes e brilhantes dentes.
Ouviu-se depois a voz do avô a contar o fim da história:
«E foi assim que aquela feia aranha de olhos vermelhos fugiu e nunca mais foi vista. O monstro, esse, foi derrotado pelo Super Coelho Dentolas e nunca mais apareceu. A partir desse dia, Maria Luz dormiu serenamente sem monstros ou aranhas a quererem importuná-la com pesadelos. Porém, nunca deixou de dormir com o aliado Super Coelho Dentolas, que passou a ser o seu melhor amigo.»
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